Elos em Petrificação
A “essência Divina” virou clichê, tipo troféu de alma elevada, promessa vazia de mentoria ascensionada!
O homem? Pretenso iluminado,
Arrasta-se em mutirão, igual zumbi alienado.
É sabido que é possível, não estou interessada,
Agora eu domino a minha emoção, o resto é mi-mi-mi!
E a alma em overdose de filtros, se contorce silenciada.
O império digital e seus reinados, se não concorda, Te cancelo! Se engana!
Pra Empatia, sem tempo! Inexiste no feed, não tem sugestão.
Aos Reis de súditos Follow sim, Follow não, a coroa da solidão!
Em ritmo alucinado, segue anestesiada a humanidade nos labirintos da negação,
Qual animal ao abatedouro, a caminhar em procissão. Mas e o Amor?
Ahhh…Falou o “emocionado”! FRAQUEZA!
Ele que definhe no canto, de sublime, o meu ego, ele que é Santo!
Ignorar o elo humano, isso sim é evolução!
E assim, selamos nosso destino sombrio,
Com pose de sábios a perguntar:
"Quem roubou a luz da alma? Quem apagou o pavio?"
E sem resposta seguimos a perscrutar no vazio…
Ou nos rendemos ao que nos torna humanos, ou morremos congelados em um espírito frio.
Se os versos que acabaste de ler ressoaram em sua alma, é porque a 'petrificação' dos elos é uma realidade para muitos, um grito silencioso na era da conexão digital. Este poema nasceu da observação crua sobre a complexidade das relações 'líquidas' e a busca, por vezes dolorosa, de um 'amor' que se perde na superficialidade.
Para aprofundar essa reflexão e compreender a jornada que nos leva a esse 'desespero contido', convido você a explorar o texto que inspirou esses versos:
'POR UM MOMENTO EU ME FIZ - Um mar aberto para te encontrar: O Amor é Líquido mesmo... A Felicidade enquanto 'Dure a bateria''. Nele, desvendamos as armadilhas dos 'relacionamentos de bolso' e a coragem de mergulhar no próprio oceano interior em busca de laços mais genuínos. ['POR UM MOMENTO EU ME FIZ...']
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