sábado, 25 de maio de 2024

AS PAIXÕES SÓ PREENCHEM AS MENTES OCIOSAS

OCUPE ESSE VAZIO 

Quando é muito intenso, seja capaz de identificar e saiba que quanto maior é a projeção, maior é a frustração, então, da janela do meu olhar, tudo que em alguma medida fugir do controle, realinhe-se o mais rápido possível. Nunca é tarde, é sempre o momento certo. Identifique e tome ação, porque sem ação, de nada vale o conhecimento.

As frases que se complementam entre o título e o subtítulo deste post, pode num primeiro momento denotar amargura, mera expressão de alguma frustração. Devo dizer que as palavras usadas no texto externam uma constatação que desenhou uma tatoo na pele que em momento nenhum haverá a possibilidade de utilizar-me de algum procedimento para apagá-la.

Muito embora tenha meus dias preenchidos desde muito cedo e incrivelmente ocupado me peguei vivenciando um lapso deste tempo dedicado ao estado de demência, em meu afastamento da razão, ou ao menos deixei - me pender a um lado da balança, esquecendo do equilíbrio... deixei-me adentrar na caverna da ilusão de um provável platonismo e por um breve período senti - me afastando - me de mim. 

Interessante que o que sempre passo para frente no intuito de direcionar e aconselhar os outros, para eu mesma não soube identificar de forma imediata que eu estava prestes a saborear o prato insosso que me estava sendo ofertado, devo dizer tratar-se de uma oferta irresistível (ao menos visualmente) mas, alguns alertas foram me chamando a atenção, além de não estar sob meu alcance a possibilidade de sentir o aroma dos temperos, minha intuição alertava para o mení que estava incompleto, não havia a discriminação da ordem que seria servido o ilusório banquete, e cada vez mais eu sentia que, ou faltava algum ingrediente, ou continha algum ingrediente oculto. Fato é que ainda não sei o “x” da questão, mas eu não quis esperar para ver, tampouco me dispus a pagar o preço para tanto. 

Ocorre que, como eu sempre digo, o próprio desafio trás a dica, na medida em que a situação de desenvolvia e “DA JANELA DO MEU OLHAR” eu percebia que a dinâmica se apresentava disforme, eu ficava cada vez mais atenta aos sinais principalmente nas lacunas, nas ausências de intenção, na verdade, havia acho eu alguma intenção, mas a comunicação não estava clara, tampouco fluida, só que a fantasia já estava fazendo parte de mim, deixei-me encantar, eu quis saborear, quis provar! E estava tão bem, estava em equilíbrio, permaneço, tá bom, um pouco eu acabei me perdendo, normal, mas o importante é que retomei - me em tempo.

O que aprendi? Há um padrão!!!

Há uma abordagem pautada numa interação intelectual, farto diálogo, e a famigerada bajulação do ego, no que principalmente reside no assunto de mútuo interesse ou que incialmente houve a conexão.

Já se deixou levar pelo ímpeto de uma paixão?

O quanto foi gratificante essa experiência, em que ela expandiu tua consciência?

Por quanto tempo se furtou de viver a intensidade e em quanto tempo despertou do sonho?


Até breve!

J.L.I Soáres

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sexta-feira, 17 de maio de 2024

O EGO DIZ: "VAI LÁ E MOSTRA QUEM TU ÉS." A ESSÊNCIA DIZ: "VOCÊ SABE QUEM ÉS?"

Desvendando a dualidade do Ser na jornada pela autenticidade e pelo propósito

Em nossa jornada pela existência, somos constantemente confrontados por um diálogo interno. Uma voz, impetuosa e sedutora, nos impele a 'ir lá e mostrar quem somos' ao mundo. Outra, mais sutil e profunda, nos questiona: 'você sabe quem és?' Essa dualidade entre o que aparentamos ser e o que realmente somos é o cerne da busca pela autenticidade, um campo fértil para a autoanálise e o autoconhecimento. Não se trata de uma batalha entre o bem e o mal, mas de uma dança entre a persona que apresentamos e a essência que reside em nosso âmago.

A voz do Ego é a que clama por palco, por holofotes, por validação externa. Ela nos impulsiona a construir uma imagem, uma persona, que acreditamos ser necessária para ser aceito, admirado ou, por vezes, para mascarar inseguranças. 'Vá lá e mostre quem tu és', diz o Ego, e nos lançamos em performances incessantes: no trabalho, nas redes sociais, nos relacionamentos. Buscamos elogios, likes, a admiração que nutre a vaidade e que, momentaneamente, preenche um vazio. Essa busca por glórias e aprovações externas pode nos afastar da nossa própria verdade. É um ciclo vicioso: quanto mais tentamos 'mostrar' quem somos para os outros, menos tempo dedicamos a 'saber' quem realmente somos, perdendo a dignidade de um pensar profundo, substituindo-o pela busca de aplausos. É um intelecto desnutrido de conhecimento genuíno, mas obeso de ego.

Em contrapartida, a voz da Essência é um sussurro. Ela não clama por reconhecimento externo, mas por uma conexão profunda e autêntica conosco mesmos. 'Você sabe quem és?', ela indaga, e nos convida a um mergulho corajoso nas profundezas do nosso Ser, a desvelar as camadas que nos foram impostas pelos paradigmas sociais, pelas expectativas familiares e pelas nossas próprias crenças limitantes. Essa jornada é o verdadeiro trabalho da Alquimia da Alma: a lapidação do que é bruto, a purificação do que é desnecessário, para que a nossa verdade mais pura possa emergir. Não se trata de buscar um 'outro' para nos completar, mas de reconhecer a totalidade que já habita em nós. É um convite à vulnerabilidade autêntica, à aceitação das nossas imperfeições, e à coragem de despir as máscaras. O desafio, então, reside em equilibrar essas duas vozes. Não se trata de anular o Ego – ele tem seu papel na interação com o mundo externo, na busca por objetivos, na proteção da nossa individualidade. Mas sim de colocá-lo a serviço da Essência. Que o 'ir lá e mostrar quem tu és' seja um ato de transbordamento da sua verdade, e não uma performance vazia. Que a busca por reconhecimento seja a consequência natural de um Ser que já se conhece e se aceita, e não a motivação primária.

'DA JANELA DO MEU OLHAR', a verdadeira autonomia emerge quando o 'saber quem és' precede e guia o 'mostrar quem tu és'. É um caminho de autoconsciência contínua, onde cada experiência nos oferece a oportunidade de alinhar a persona com a alma, de viver com mais integridade e propósito, sem a necessidade de buscar aplausos vazios ou de fugir da própria imagem.

Nessa complexa e fascinante jornada pela existência, o diálogo entre Ego e Essência é contínuo. Ele nos convida a uma observação atenta, a uma reflexão honesta e a uma prática constante de autoconhecimento. O propósito, afinal, não é ser um personagem em um palco, mas o alquimista da própria alma, transmutando a 'condição humana' em uma obra-prima de autenticidade.

Caro Leitor, 'Da Janela do seu Olhar';

Em sua própria jornada, qual das duas vozes – a do Ego ou a da Essência – tem ditado mais as suas ações e escolhas?

Em que medida você tem buscado a validação externa para 'mostrar quem tu és', em vez de cultivar o 'saber quem és' internamente?

Como a prática do autoconhecimento pode te auxiliar a alinhar sua persona à sua essência, vivendo com mais autenticidade e propósito?

Até breve...

J.L.I Soáres

domingo, 5 de maio de 2024

A MAIOR NECESSIDADE PSÍQUICA DO HOMEM É QUE RESPEITEM SEU PENSAMENTO

E a maior necessidade psíquica da mulher é que entendam seus sentimentos

Na intrincada teia das relações humanas, onde se cruzam expectativas e realidades, há um clamor psíquico que muitas vezes permanece inaudível, ou pior, incompreendido. Homens e mulheres, em sua essência, buscam ser vistos e reconhecidos em suas particularidades mais profundas. Mas, 'DA JANELA DO MEU OLHAR', percebo que a forma como essa necessidade se manifesta é, por vezes, tão distinta quanto crucial para a harmonia dos laços. Não se trata de uma generalização simplista, mas de uma observação sobre as tendências que, quando ignoradas, podem gerar abismos de incompreensão e frustração.

Para muitos homens, a validação de sua identidade psíquica passa, primordialmente, pelo respeito ao seu pensamento. Não é apenas sobre ter uma ideia aceita ou um argumento validado. É sobre a essência de sua lógica, de sua forma de construir o raciocínio, de sua visão de mundo. Quando um homem sente que seu pensamento é desconsiderado, ridicularizado ou, pior ainda, ignorado, é como se sua própria capacidade de ser e de intervir no mundo fosse invalidada. Essa desqualificação pode ser percebida como um ataque à sua dignidade intelectual, à sua autonomia de raciocínio. A falta de respeito ao pensamento, nesse contexto, pode gerar um isolamento, uma retração, um silêncio que se confunde com indiferença, mas que, na verdade, é a dor de um intelecto não reconhecido em sua profundidade.

Já para muitas mulheres, a porta de entrada para a conexão psíquica é o entendimento de seus sentimentos. Não é sobre ter a emoção 'resolvida' ou a situação 'solucionada' por uma lógica fria. É sobre ser ouvida, acolhida e compreendida em suas nuances, em sua complexidade, em sua fluidez. Quando uma mulher sente que seus sentimentos são minimizados, invalidados, ignorados ou, ainda, racionalizados excessivamente, é como se sua própria existência fosse negada em sua essência mais visceral. Essa falta de empatia, de um mergulho no universo emocional, pode gerar uma sensação de invisibilidade, de solidão e de incompreensão, levando a um ressentimento silencioso que corrói os laço afetivo. A busca por ser 'entendida' é um clamor por uma conexão profunda e autêntica.

É no cruzamento dessas duas necessidades primordiais – o respeito ao pensamento e a compreensão do sentimento – que surgem as maiores armadilhas nas relações. Homens e mulheres, muitas vezes, tentam suprir a necessidade alheia com sua própria necessidade dominante: o homem tentando 'resolver' o sentimento da mulher com a lógica, e a mulher tentando 'compreender' o pensamento do homem com a emoção. Essa desconexão gera frustração, ressentimento e a sensação de 'não ser visto(a)'. A dificuldade reside em reconhecer que a comunicação eficaz não é a imposição da própria forma de ser, mas a arte de se adaptar à linguagem psíquica do outro. É preciso um esforço consciente para transitar entre o 'território da lógica' e o 'oceano da emoção', com respeito e empatia. A complexidade que somos, e que observamos nos outros, exige que nos dispamos das expectativas e que busquemos a escuta ativa: a de discernir o que o outro realmente precisa para se sentir respeitado e compreendido em sua essência.

Nessa jornada de autoconhecimento e de construção de laços significativos, o convite é para irmos além das generalizações e mergulhar na especificidade da psique humana. 'DA JANELA DO MEU OLHAR', compreender a maior necessidade psíquica do homem e da mulher não é um dogma, mas um farol para a construção de relações mais autênticas e harmoniosas. É um ato de respeito mútuo, de empatia genuína e de sabedoria na comunicação.

E 'Da Janela do seu Olhar';

Em suas relações, você tem percebido o clamor pela necessidade de respeito ao pensamento ou de compreensão dos sentimentos?

Em que medida você tem adaptado sua comunicação para atender a essa necessidade psíquica do outro?

Qual "abismo de incompreensão" em suas próprias relações poderia ser transmutado pela prática da escuta ativa e do reconhecimento genuíno?

Até breve...

J.L.I Soáres

sábado, 4 de maio de 2024

O QUE NOS TORNA HUMANOS

É DA ESSÊNCIA HUMANA AMAR

Entendo que todos estamos em um mesmo plano mas com graus de consciências diferentes, e vibrações distintas, e enquanto não despertos para isso, permitimos que os nossos desejos e escolhas nos aprisionem, é deveras costumeiro vermos as pessoas abraçando cactos (talvez um dia até nos já o fizemos)…tudo o que nos eleva tende a fluir, e na jornada os sinais são dados, mas por quaisquer que sejam os motivos, os ignoramos e insistimos em desaguar nosso oceano de sentimentos em quem só quer planícies e montanhas…há também os que conseguem flutuar no raso das emoções oferecidas nas conexões frágeis e fugazes…a vantagem dos recomeços é sabermos o que não queremos, permanecendo atentos aos sinais.

O ato de amar é intrínseco à condição humana, enquanto humanos, somos seres emocionais, ocorre que, somente ao longo da jornada vamos desenvolvendo a noção da justa medida entre o dar e receber,  (há ressalvas qt ao ato puro de amar ser retributivo) e a régua que determinará essa medida é o grau de desenvolvimento e maturidade emocional que para cada indivíduo é particular…é complexo poi’s tudo o que envolve os aspectos humanos não há fórmula tampouco a possibilidade de exaurir as percepções sobre as experiências que cada um tem. Mas ainda que um pouco podemos divagar.

Enfim, a cada novo experimentar do amor, devemos aguardar as surpresas, sabores e dissabores que essa conexão trará, a dor e a delícia de experimentar novamente esse sentimento, que ao mesmo tempo que nos faz sentir vivos, pode matar os mais intensos e desconhecem a meia entrega. 

Sigamos…porque amar é renovador, e sempre há tempo de declinar da intensidade que se avizinha, (há quem diga que não ´possível)…há tempo de observar os sinais de alerta sobre a Swell desse mar, ou até mesmo ter uma do noção do quanto nesse processo de entrega se está distanciando do “inside” do mar a ser adentrado.


Até breve...

J.L.I Soáres

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