Soneto da IN-Sanidade
O Amor, das doenças o mais destruidor;
Sem remédio ou dose exata, o sentir que mata,
Aos poucos, por querer sem ter ou tendo a prata,
A cada nó que desata, noutro laço há doce sabor.
E no silêncio, a baixar o índice glicêmico,
A cada entrega, um fugaz viver, um amputar,
De partes de nós, eterno e intenso experimentar;
O amargo do doce, na bebida de arsênico.
Sentir cruel, tirano na dor, a cor da ida,
Mas sem ele, o existir não é pleno,
Sanidade? Segundo plano, meia vida.
Mas ao menor aceno, o vício, o desejo, Benzeno,
Pela louca ânsia, na busca do melhor da vida:
Insano arbítrio a morrer com o pior veneno!
Até Breve...
J.L.I Soáres
LEIA TAMBÉM: