terça-feira, 15 de outubro de 2024

INSANO ARBÍTRIO A MORRER COM O PIOR VENENO!


Soneto  da IN-Sanidade

O Amor, das doenças o mais destruidor;

Sem remédio ou dose exata, o sentir que mata,

Aos poucos, por querer sem ter ou tendo a prata,

A cada nó que desata, noutro laço há doce sabor.

 

E no silêncio, a baixar o índice glicêmico,

A cada entrega, um fugaz viver, um amputar,

De partes de nós, eterno e intenso experimentar;

O amargo do doce, na bebida de arsênico.


Sentir cruel, tirano na dor, a cor da ida,

Mas sem ele, o existir não é pleno,

Sanidade? Segundo plano, meia vida.

 

Mas ao menor aceno, o vício, o desejo, Benzeno,

Pela louca ânsia, na busca do melhor da vida:

Insano arbítrio a morrer com o pior veneno!


Até Breve...

J.L.I Soáres


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