DESENHAR E APAGAR SONHOS, CANSA
“Uma hora desapegamos de tudo o que um dia amamos, ou um dia pensamos que seria amor. Passando a buscar o que ainda não tivemos deixando de desejar o que achávamos que nos faria felizes.”
Como lidar com uma essência emocional e intensa, como encontrar o equilíbrio de uma mente ávida para o conhecimento, perspicaz, mas em contrapartida carrega a fraqueza de uma essência profundamente emocional, emocional não visceral. Em que tudo é latente, em que em tudo é ao extremo, onde tudo se pauta no supremo.
No decorrer da nossa jornada sempre buscamos, ao menos os despertos, conhecer a nós mesmos, porque essa é a nossa verdadeira missão, para com nós mesmos, em sendo nosso propósito viver, e viver de forma leve, alegre, ainda que diante dos contrastes pois cada um deles carrega um propósito em si mesmo, e devo dizer que o próprio desafio trás a dica, e então após assimilados os aprendizados contribuímos em alguma medida com os demais, e se não tivermos um mínimo de autoconhecimento não é possível adentrarmos nenhum outro território. Não é possível compreendermos as razões do outro se não tivermos um mínimo de compreensão de nós mesmos e o que nos leva a tomarmos determinadas decisões, e sermos o que somos ou nos tornarmos o que desejamos ser, e no que nos seja possível, compreender as motivações dos outros.
Ela só quer o impossível, dadas as experiências que lhe foram colocadas na caminhada, tornou-se sua grande busca! Agora ela sabe quão árdua será a tarefa de perceber que só será possível no imaginário, muito embora ela nunca tenha sido menina de contos. Ela sempre manteve uma certa sobriedade ante as ilusões, podes caro leitor, afirmar ser incongruentes tais afirmações, mas apesar de sonhar ela sempre teve olhos de ver. Apesar de se deixar levar pela idéia do mundo encantado ela sempre esteve atenta aos movimentos reais. E por mais que se machuque profundamente, porque nela nada é superficial, sempre foi corajosa para enfrentar os dissabores e sair dos espaços tão logo percebesse que não coubera. Ela sempre soube a diferença entre ser e querer.
Ao nos tornarmos um pouco mais despertos e com o olhar mais atento às experiências que vivenciamos é possível que consigamos identificar o que se apresenta em nossa jornada de vida através das pessoas ou situações. E se algumas experiências são para nós um contraste é portanto porque ainda não curamos em nós mesmos, então dentro dessa premissa observo que ainda não estou curada das minhas dores, feridas e inseguranças, a confiança no ser humano ainda está abalada porque certamente não confio em mim mesma, se a aproximação de alguém disposto a me despertar mas não em permanecer na minha vida é porque eu não estou com a casa arrumada para receber alguém nem abrir as comportas do meu território emocional, ainda preciso sanar a terra, drenar e ceifar as ervas daninhas que restam no meu jardim.
“DA JANELA DO MEU OLHAR”, considero importante duas ponderações, nestas experiências, vamos nos tornando sucessivamente mais fortes, e nos mantermos atentos para que não nos tornemos frios e sem coragem para seguirmos. É importante mantermos vivos em nós os sonhos que queremos realizar qualquer que seja a área da vida para que não nos percamos no caminho, que nenhum contraste se torne mais forte do que nosso “desejo ardente” de através das pequenas realizações experimentemos grandes momentos de felicidade, pois esta não é um fim a ser conquistado, mas sim ser parte do pavimento da estrada a ser trilhada.
Ratifico que “DESENHAR E APAGAR SONHOS, CANSA”. Mas só perde quem desiste!
Pois….
“Em sendo espíritos eternos, temos toda a eternidade para nós aprimorarmos”.
Sem mais para o momento Caro leitor;
J.L.I Soáres
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